quinta-feira, 26 de junho de 2008

FALANDO SÉRIO



Você não tem limite, você não tem hora
Liga pra brincar com o meu sentimento
Faz proposta que sempre me apavora
Sabe o que é amar e tá perdendo tempo

Você me provoca eu entro no seu jogo
Sabe dar as cartas, sabe me ganhar
Me coloca sempre em prova de fogo
É tudo que eu preciso pra me entregar

Pare de uma vez com essa brincadeira
Chega de bobeira, eu tô falando sério
Preciso desse amor, te amar a noite inteira
Se você me quer, saiba eu também te quero!

Eu tô falando sério
Saiba eu também te quero

quinta-feira, 5 de junho de 2008

DE OLHOS VENDADOS


Demorou mas chegou o tão esperado dia.
Cheguei na sua casa na hora marcada já sentindo uma pressão no estômago, pois ele já me esperava na porta. Entrei pelo portão e quando coloquei o pé na escada, ele me segurou pelos braços e antes que pudesse me virar tudo escureceu.
Ele colocou uma venda nos meus olhos e uma rosa em minhas mãos. Meu coração quase saiu pela boca, um tremor me percorria o corpo tamanha a excitação. Fui na frente e ele segurando pela minha cintura, foi quando cheguei a tropeçar num degrau, ele prontamente me amparou e disse com a voz suave:
"Calma, já estamos chegando".
Então me guiou pela escada e na entrada da sala disse:
"Tire sua roupa, não precisará dela aqui".
Despi-me vagarosamente e ele me puxou para si. Senti suas mãos percorrendo meu corpo enquanto me beijava a boca. Lentamente me tocava os seios e os apertava, soltei um gemido. Ora me beijava a nuca ora dava mordidinhas na minha orelha.
Suas mãos foram descendo pela minha barriga até tocarem minha virilha e sua língua alcançou meus seios e os chupava com carinho.
Eu tremia, parecia me faltar força nas pernas; foi quando ele me pegou no colo, me levou para o quarto e me colocou na cama.
Eu sentia um tesão muito grande e de repente ele parou e se afastou. Minha respiração estava forte demais e ofegante, ouvi um barulho, era ele se despindo também.
Em seguida, veio ao meu encontro deitando-se por cima de mim e num ritmo frenético mas sincronizado fizemos amor loucamente.
Tirou a venda dos meus olhos, me abraçou forte me aninhando no seu peito para nos refazermos e ficamos ali por um longo tempo, afinal, o amor não tem pressa.
Quando pensei que a loucura tinha acabado, ele começou a fazer carícias, doces e delicadas, e nos beijamos, inicialmente beijos românticos, que foram se intensificando assim como as carícias, e fomos nos reacendendo.
Desta vez mais suor escorria de nossos corpos e ele me puxava para si apertando entre seus braços até sentirmos novamente aquele delírio, e então ficamos deitados em conchinha, suados, cansados e extasiados de tanto prazer.
E de repente, após essa entrega total ele se vira e suspira ao meu ouvido:
"Te amo, ninguém faz amor como você faz".